Observações
sobre os quadros de Solange Magalhães
Expor de tempo em tempo
as obras de um artista brasileiro já faz parte da tradição
da Studiengalerie. Começou no final da década de 1950 com
a pintura concreta de Mavignier que estudava então na Hochschule
für Gestaltung em Ulm, atualmente professor em Hamburgo. Logo após
sucederam-se duas exposições de Bruno Giorgi. Suas esculturas
metálicas de placas e de hastes lembram Giacometti. Depois Alfredo
Volpi e suas transformações a partir de motivos folclóricos
em fachadas abstratas e em patterns concretos. Lygia Clark e suas esculturas
flexíveis e variáveis em forma de poliedro, Aloísio
Magalhães e uma série de fotografias – A História
de um Signo – (para o 4º Centenário do Rio de Janeiro)
e, finalmente a poesia concreta do grupo Noigrandes, e também Mira
Schendel com discos e folhas cobertos de caracteres caligráficos. Max Bense
– texto para a exposição na Technische Hochschule
- Stuttgart 1980 |